sexta-feira, 23 de março de 2012

JADER SOM

Direito resposta : hoje dia 22 de março de 2012 as 10:40 Fui surpreendido em escutar meu nome no ar pela NOVA FM radio do vereador Rubens Belarmino , onde Jader Som disse que tinha recebido uma ligação perguntando quando sairia o Dinheiro do carnaval 2012 , pois digo que de ultima forma eu ligaria para a radio para perguntar tal fato pois quem me contratou foi a Prefeitura de Goiana e nao a nova fm , no Caso eu procuraria a Secretaria de TURISMO para perguntar tal fato , nao vou acusar quem ligou mais uma vez mostra que o trabalho que faço filantropicamente imcomoda alguem ou alguma instituição , pois nao preciso de dinheiro publico e nem de colocar alguem para tras pois , meu trabalho é e sempre será filantropicamente ensinado musica as crianças de meu municipio .....              SILVIO AMERICO DE ANDRADE PINHEIRO ( MAESTRO )

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

100 anos do frevo?

| Luiz Barroso Filho *

Neste 2007, foliões, artistas e agremiações carnavalescas estão comemorando os 100 anos do frevo. O dia atribuído ao aniversário do contagiante ritmo pernambucano é 9 de fevereiro, que, na verdade, se refere à data da primeira vez que a palavra frevo teria sido publicada com o significado da dança que já era conhecida com o nome de passo.

De acordo com estudiosos pernambucanos, entre eles Samuel Campelo, a nova denominação foi dada por Osvaldo de Almeida, colunista carnavalesco do Jornal do Comércio do Recife. Porém, para Valdemar de Oliveira, foi o Jornal Pequeno que publicou pela primeira vez o termo frevo, no dia 12 de fevereiro de 1908.

Por outro lado, o historiador Mário Melo, autor do artigo Origem e Significado do Frevo, publicado no Anuário do Carnaval Pernambucano, em 1938, assinala que a fixação do frevo como gênero musical ocorreu a partir da segunda metade do século 19, e teria sido o regente da banda do 40º Batalhão de Infantaria do Recife, José Lourenço da Silva, conhecido por Zuzinha, quem estabeleceu a linha divisória entre o que depois passou a chamar-se frevo e a marcha-polca. Assim, credita-se ao maestro Zuzinha a autoria da estruturação do frevo.

Enquanto isso, o polígrafo Valdemar de Oliveira, em seu artigo O Frevo e o Passo de Pernambuco, de abril de 1946, publicado no Boletim Latino-Americano de Música, diz: “É impossível distinguir bem: se o frevo que é a música, trouxe o passo ou se o passo, que é a dança, trouxe o frevo.”

Baseado nessa assertiva, o pesquisador e crítico musical José Ramos Tinhorão, no seu livro Pequena História da Musica Popular (Da modinha à canção de protesto), registra: “A prova de que esse fenômeno da criação do frevo se deu realmente assim, é que até hoje não se conseguiu uma composição capaz de merecer as glórias de primeiro frevo.” Contudo, o Vassourinhas, provavelmente composto em 1889 por Joana Batista Ramos (versos) e Teodoro Matias da Rocha (melodia), é uma das mais antigas músicas do nosso carnaval. Ocorre que o famoso frevo-canção, cuja letra já foi gravada com diferentes versões, em algumas publicações consta que é de autoria desconhecida. Portanto, diante das informações aqui expendidas, não se pode assegurar que 2007 é o ano do centenário do frevo. O máximo que se pode dizer é que ele foi batizado há 100 anos. Mas, seja qual for a sua idade, o frevo é uma das mais belas e importantes expressões da música popular brasileira.

(*) É advogado, membro da Comissão Alagoana de Folclore e da Academia Maceioense de Letras.

Tu freves. Ele freve. Eu frevo.

Escrito por Mariana Albanese   

Há em Pernambuco uma música e uma dança que nenhuma terra tem. É o frevo, que toma as ruas de Recife e Olinda e faz a multidão ferver, ou frever - daí o nome, corruptela tão popular. É preciso fôlego para trançar as pernas em passos tão diversos. É tanta energia que nem parece: esse pernambucano arretado está fazendo 100 anos. E o melhor: na festa, há lugar para modernidade e tradição, sem rixas ou competições.

A história registra. Em 9 de fevereiro de 1907 a palavra frevo apareceu pela primeira vez na imprensa. Foi no Jornal Pequeno, de Recife. No entanto, há muito já se frevia por aquelas paradas. A origem está no tradicional - e hoje descaracterizado - bairro de São José. Começou com os capoeiras à frente de bandas marciais. Eram duas as principais que desfilavam por Recife: O Quarto (Quarto Batalhão de Artilharia) e o Corpo da Guarda Nacional, apelidado Espanha porque o maestro era espanhol.

Cada folião tinha a sua preferida. Quando as bandas se encontravam, os conflitos eram comuns. Em 1856, a polícia proibiu o desfile dos capoeiras. Eles então se organizaram em clubes e trataram de disfarçar os movimentos com passos de dança. As sombrinhas, hoje estilizadas, eram os guarda-chuvas usados para a defesa pessoal no passado.

Ao longo da folia, as bandas aceleravam e diminuíam o ritmo. Os dançarinos acompanhavam, dando origem aos mais de 100 passos registrados hoje. Assim, dança e música se desenvolveram ao mesmo tempo.

José Lourenço da Silva, o Capitão Zuzinha , regente da banda do 40º Batalhão de Infantaria do Recife, estabeleceu a diferença entre o novo gênero musical e os que o formaram (polca, maxixe e dobrado). Mais adiante seria feita a divisão entre três principais tipos:

Frevo de rua Instrumental. Divide-se em frevo-coqueiro, frevo-ventania e frevo-abafo. Esse último, executado quando uma orquestra encontra outra e tenta abafar o som alheio.

Frevo-canção Mais semelhante à marchinha carioca. Tem letra.

Frevo de bloco Com paus, cordas e coral feminino. Apesar de ser comemoração popular, o frevo não é “ritmo folclórico”. As canções têm autor conhecido, não foram compostas pelo povo e levadas por gerações. Além disso, tocado por uma orquestra de metais, exige conhecimento musical específico, tanto para a execução, quanto para a composição.


Você sabia?
Capiba, considerado o mestre do frevo, conta que certa vez compôs para o Quinteto da Filarmônica de Berlim, mas eles não conseguiram tocar. A justificativa: “Infelizmente, o senhor escreveu algo muito difícil e rápido demais para nós.”


Tem frevo de todo jeito

Só mesmo em Pernambuco há essa música e “dança que vai e que vem”, como bem definiu Capiba. Salvo raras exceções, é música de Carnaval. Festa popular sem cordões de isolamento, pula pelas avenidas de Recife, sobe as ladeiras de Olinda entre blocos, troças e clubes de frevo. Os clubes são a evolução das primeiras agremiações, formados por categorias profissionais, como os pioneiros Das Pás, criado por trabalhadores do Porto de Recife em 1888, e Vassourinhas , inaugurado por varredores no ano seguinte. As troças são como os clubes, mas em menor dimensão. Costumam desfilar pela manhã. Uma das mais tradicionais é O Cachorro do Homem do Miúdo , fundada em 1910. Já os blocos surgiram quando algumas famílias de bairros como São José, Santo Antônio e Boa Vista passaram a reunir-se em grupos separados dos clubes para não se misturarem à “mundiça”. Assim, havia segurança garantida para as recatadas senhoras e senhoritas. Daí a participação feminina, inclusive no coro que os caracteriza.


Despertar para a folia
Todo sábado de Carnaval é igual. Não falha: Ei, pessoal / Vem, moçada / O Carnaval começa / Com O Galo da Madrugada. No Galo , maior bloco carnavalesco do mundo, só se toca frevo. Não entram marchinhas cariocas, muito menos axés baianos. São quase 30 anos de história, iniciada em 1978, quando Enéas Freire, seu presidente-fundador, decidiu montar um bloco para resgatar as tradições do Carnaval recifense - supostamente já atingido pela influência de ritmos alheios.

O bloco saiu pela primeira vez às cinco da manhã de um sábado. O horário deu a ideia para o nome e, desde então, o Galo desperta a multidão para o animado e democrático Carnaval pernambucano. Naquele primeiro e histórico Sábado de Zé Pereira, o bloco juntou 75 pessoas. Isso contando com a orquestra. Hoje, há quem estime que dois milhões de foliões tomam o centro de Recife todos os anos   para engrossar o cordão. Detalhe: a cidade possui cerca de 1,5 milhão de habitantes.


Micróbio do frevo
Genival Macedo
Eu queria que você um dia fosse a Pernambuco pra ver
como é feito o passo ao som de uma orquestra pra valer
empunhamos um chapéu de sol e botamos uma dama de lado
e daí começamos a fazer um passo rasgado


Começa com galo, termina com bacalhau
Se é O Galo da Madrugada que entoa as primeiras notas de frevo para anunciar o Carnaval, o fim oficial do reinado de Momo não poderia ter menor destaque. Pelo menos em importância. Os mais resistentes foliões só encostam as sombrinhas depois do Bacalhau do Batata. Não na terça-feira, mas na Quarta-feira de Cinzas - enquanto na maior parte do País os únicos movimentos são para curar a ressaca.

Em 1965, o garçom Isaías Ferreira da Silva, o Batata, cansado de perder a folia por estar trabalhando durante o Carnaval, teve a ideia de fundar uma troça que saísse em Olinda depois da festa terminada. Assim, os trabalhadores do Carnaval também poderiam se divertir. Como era de se esperar, o bloco cresceu, engordado pela turma que não cansa de frevar. Seu estandarte é ornamentado pelos ingredientes de uma bacalhoada. Tanta irreverência chegou até a ser proibida pela polícia.


Saudades de um tempo não vivido
É possível que a nostalgia dos antigos Carnavais tenha nascido ao mesmo tempo que a folia. Há mais de 40 anos, o compositor Edgard Moraes já mostrava saudosismo na música Valores do Passado, em que lista 24 agremiações que não mais existiam, e, juntas, formariam um “bloco da saudade”.

A fim de retomar o clima das folias passadas, o Bloco da Saudade foi fundado em 1973 por um grupo de amantes do Carnaval, adotando a composição de Moraes como hino. Saem às ruas de Olinda no domingo; e às de Recife, segunda e terça. No repertório, líricas marchas-bloco executadas por orquestra de pau e cordas.


Valores do Passado
Edgard Moraes
Bloco das Flores, Andaluzas, Cartomantes
Camponeses, Apois Fum e o bloco Um Dia Só
Os Corações Futuristas, Bobos Em Folia
Pirilampos de Tejipió
A Flor da Magnólia
Lira do Charmion, Sem Rival
Jacarandá, A Madeira da Fé
Crisântemos, Se Tem Bote e Um Dia de Carnaval
Pavão Dourado, Camelo de Ouro e Bebé
Os Queridos Batutas da Boa Vista
E os Turunas de São José Príncipe dos Príncipes brilhou
Lira da Noite também vibrou
E o Bloco da Saudade assim recorda tudo o que passou


Livros, cadernos e sombrinhas
Foi um amazonense, ainda que radicado em Pernambuco, o responsável pela catalogação dos passos do frevo. Exímio dançarino, Francisco do Nascimento Filho, ou Nascimento do Passo , costuma dizer que “o número de passos que existe é a quantidade de pernambucanos que vivem”. Mas se for pra botar no papel, são 100. Alguns com nomes curiosos, como “faz-que-ai-mas-não-vai”, “apertando a porca”, “locomotiva quebrada”, “nadando no seco”.

Em 1973, o dançarino fundou a Escola de Frevo Nascimento do Passo, inspiração para o surgimento da Escola Municipal de Frevo Maestro Fernando Borges, que a prefeitura de Recife abriu em 1996. Nela, cerca de 300 crianças da rede pública de ensino aprendem os passos da dança. Trinta delas formam a companhia de dança da escola, que se apresenta em festivais divulgando a cultura pernambucana.

Altar do frevo
Capiba: Mestre de frevo, valsas e serestas
Ele mesmo não tinha o ritmo como preferido. Apesar de considerado o mais importante compositor de frevo de todos os tempos, chegou a escrever: "Sempre compus todo gênero de música. Gosto também, e muito, do frevo. Mas meu fraco mesmo são as canções, valsas e serestas."

Nascido na pernambucana Surubim, em 1930 fundou a Jazz Band Acadêmica . Era o único do grupo que não estudava. Para fazer jus ao posto na banda e ao quarto em que dormia - no mesmo lugar onde o abolicionista Joaquim Nabuco veio ao mundo -, prestou vestibular para Direito. Formou-se, mas nunca foi pegar o diploma.

Compôs inúmeros frevos-canção que se tornaram clássicos, como É de Amargar (1934), A Pisada É Essa (1953) e Madeira que Cupim Não Rói (1963). Morreu em 1997. Em sua homenagem, em 2002, grandes intérpretes gravaram disco histórico com suas composições, em projeto idealizado por Raphael Rabello. Entre eles, Paulinho da Viola, que canta Valsa Verde , João Bosco (A Mesma Rosa Amarela) e Maria Bethânia (Cais do Porto). Canções distantes do frevo, com um lirismo que faz do maestro um compositor universal.


Nelson Ferreira: Do cinema mundo à algazarra
Se na corte do frevo cabem dois reis, é com Nelson Ferreira que Capiba divide o posto. Autor de frevos extremamente populares, começou cedo a se interessar por música. Aos 15 anos já era pianista da orquestra do Cine Royal. O Moreno Bom, como era chamado, teve que buscar outras oportunidades com o fim do cinema mudo. Foi pianista da orquestra do Maestro Zuzinha, e, por muitos anos, diretor artístico da hoje cultuada gravadora Rozenblit, de Recife.

Sua música mais conhecida é Evocação nº 1 , que relembra os velhos Carnavais. Entre seus clássicos, está também Borboleta Não É Ave , primeiro registro sonoro do gênero, gravado no Rio em 1923.

Evocação nº 1
Felinto, Pedro Salgado
Guilherme, Fenelon
Cadê os teus blocos famosos?
Bloco das Flores, Andaluzas
Pirilampos, Apois Fum
Dos carnavais saudosos
Na alta madrugada
O coro entoava
O som da marcha-regresso
Que era o sucesso
Dos tempos ideais
Do velho Raul Moraes
Adeus, adeus, minha gente
Que já cantamos bastante
E o Recife adormecia
Ficava a sonhar
Ao som da triste melodia


Freve se puder
Alguns dos cerca de 100 passos do frevo: Dobradiça, tesoura, locomotiva, ferrolho, parafuso, pontilhado, ponta de pé e calcanhar, saci-pererê, pernada, caindo-nas-molas.


O frevo não para

Nóbrega escancara a enciclopédia do gênero
Na linha de frente das comemorações do frevo está Antônio Nóbrega , artista de habilidades múltiplas que, ao longo de sua carreira, sempre deu um jeitinho pra colocar o frevo no repertório - seja com músicas próprias ou com clássicos e achados do gênero musical. Em 2006, antecipando o centenário, Nóbrega lançou dois cds.

Em Nove de Frevereiro - volume 1, regravou antigos compositores, como uma introdução ao tema. Já no segundo volume, com orquestrações mais soltas, traz músicas novas, de sua autoria e de parceiros como Dominguinhos, Silvério Pessoa e Geraldo Azevedo. O encarte é como uma minienciclopédia de frevo, com nomes de passos, biografias, textos explicativos e até fotos de Pierre Verger.

Os shows que tem feito são um espetáculo à parte. Usando recursos como videodança, teatro, animações e dança, além de muita música, Nóbrega mergulha na história do frevo, mostrando, de forma quase didática, do que é composto - sua riqueza, diversidade, nuances e particularidades.


Tem guitarra no frevo
Com o intuito de aproximar o frevo das novas gerações, surgiu a orquestra A Troça. Formada por 21 integrantes de bandas pop-rock pernambucanas, tem a regência do Maestro Spok. Mombojó, Mundo Livre e Bonsucesso são alguns dos grupos com representantes na orquestra criada para apresentar-se no dia 9. Tocarão frevos recentes e obras dos antigos mestres.


No cd Som de Caráter Urbano e de Salão, a extinta banda pernambucana Sheik Tosado defendeu a tese de que o frevo é o hardcore brasileiro - daí o nome do disco, verbete de frevo em um dicionário de folclore.

Poucas são as bandas da nova geração que arriscam frevar. Eddie é uma delas. Com influência nas batidas das músicas, ou fazendo frevo puro, como em Vida Boa, os shows sempre acabam com sabor de carnaval olindense.


Em 2003, Silvério Pessoa produziu o cd Batidas Urbanas, parte de projeto intitulado Micróbio do Frevo. Nele, vários artistas interpretam músicas carnavalescas de Jackson do Pandeiro. Segundo Silvério, o disco tem a intenção de brincar com o frevo. Assim, rap, guitarras distorcidas e samplers dividem espaço com arranjos tradicionais. “Não há nenhuma rixa com os maestros tradicionais, mas é preciso atualizar o ritmo”, defende.


Frevo com gostinho de jazz
“Em Pernambuco, a coisa mais fácil é ser chamado de maestro. Junta cinco caras em uma banda, um vira”, brinca o maestro Spok, idealizador da Spokfrevo Orquestra - o maior expoente do frevo pernambucano na atualidade. Surgida em 1996 para acompanhar Antônio Nóbrega, tinha o sonho de dar maior mobilidade à estrutura do ritmo. Conseguiu. É o que Spok chama de “liberdade de expressão”, abrindo espaço, por exemplo, aos solos dos músicos. Há quem não goste. Mas, aos poucos, a Spokfrevo vai conquistando seu lugar para além do reinado de Momo: “Hoje vivo de frevo 365 dias por ano”.

Em 2005 a orquestra gravou o primeiro cd, Passo de Anjo. No ano seguinte, recebeu o Prêmio Tim de Música na categoria Revelação. Participante de festivais de jazz mundo afora, prova que o frevo é também música de se ouvir sentado.


A tradição permanece
Um dos principais maestros tradicionais em atividade é José Ursicino da Silva, o Maestro Duda. Aos 71 anos, integra a Orquestra Sinfônica de Recife há mais de quatro décadas, além de comandar orquestra que leva seu nome.

O homenageado do Carnaval 2007 de Recife é o Maestro Nunes, autor de mais de 2 mil frevos, entre eles Cabelo de Fogo. Na interpretação do gênero, Claudionor Germano é referência.

Foi o primeiro a gravar, em 1953, um frevo pelo selo Mocambo, da gravadora Rozenblit. Pioneira no registro do gênero musical em Recife - até então se gravava apenas no Rio - ela marcou época.

Considerado o principal intérprete das músicas de Capiba e Nelson Ferreira, Germano apresenta-se durante o Carnaval a bordo da Frevioca - espécie de ônibus adaptado. A primeira começou a circular em 1980. Hoje, em formato de bonde, ganhou mais um exemplar para dar conta do recado, a Frevioca 2. A festa não para de crescer.


SAIBA MAIS
Para ler

Do Frevo ao Manguebeat, de José Teles (Editora 34, 2000).
Capiba: A expressão da tristeza e da saudade na máscara do folião, de Terêsa Maria Otranto Abrantes (2006).

Para navegar
Fundação Joaquim Nabuco: www.fundaj.gov.br
Frevos de Pernambuco: www.frevo.pe.gov.br
Pernambuco de A/Z: www.pe-az.com.br
Trilha sonora do espetáculo de dança Fervo, dirigido por Valéria Vicente:
www.overmundo.com.br/banco/fervo-trilha-sonora-original

Para visitar
Museu do Frevo Levino Ferreira - Instalado dentro da Casa da Cultura, antiga casa de detenção de Recife. Rua Floriano Peixoto, s/nº. Tel.: (81) 3224-2850/81) 3224-2850
Casa do Carnaval - Centro de Formação, Pesquisa e Memória Cultural - Funciona no Pátio de São Pedro, centro antigo do Recife. Polo de referência para pesquisas, cursos e exposições sobre o tema.

sábado, 26 de novembro de 2011

Aparição de OVNI em Itamaracá causa pânico generalizado entre moradores

Itamaracá – Uma série de aparições fora da normalidade vem perturbando o sono do pernambucano. Na Ilha de Itamaracá, assim como em Jaboatão, como noticiamos ainda hoje, aparições de objetos voadores não identificados vêm ocorrendo sistematicamente. Entretanto, de todas as informações que obtivemos até então, o caso Itamaracá é o de contato mais próximo.
José Luis Andrade e Clécio Silva Santos estavam no Forte Orange às 00:32 de hoje quando se depararam com a aproximação de um objeto acima de suas cabeças, percorrendo trajetos pouco usuais. “Ele chegou muito perto e eu quase entro em pânico. Parecia um disco daqueles de vinil, sabe aqueles antigos? Ele saiu numa velocidade relativamente devagar em direção a praia. Agente decidiu correr atrás”. Segundo Clécio, ambos saíram correndo atrás do objeto, tentando acompanhá-lo e ver para onde seguiria. Após se afastarem alguns metros, o suposto Ovini girou no próprio eixo e jogou um foco de luz em direção aos dois rapazes. Assustados, os dois correram de volta para o forte, mas ainda viram o objeto se afastando em direção ao mar.
Três horas depois, na mesma localidade, Rodrigo de Souza, 25 anos, conhecido em Itamaracá como “cotôco”, foi até a Delegacia Metropolitana de Itamaracá, a 13ª DP, para informar às autoridades sobre a presença de uma “nave” que quase derruba seu barco de pesca. “Eu estava pescando em um ponto comum, com três amigos. Já passavam das 03:00 quando fomos surpreendidos com a passagem de um ‘avião’. Bill (Severino Rocha), meu compadre, disse que era uma nave. Agente se assombrou e tocou de volta para a praia. Deus me livre”, afirma Rodrigo. “Era uma luz muito forte, como um farol. Tinha luzes vermelhas na lateral que ficavam girando. Passou e voltou novamente. Uma hora a luz ‘candiou’ a gente e o deslocamento do bicho balançou o barco. O danado fazia um barulho intenso, mas não era de avião”, recordou “Bill”, ainda assustado. Com exclusividade o DP disponibiliza a fotografia capturada por Bill através do seu celular (sem muita qualidade).
 
Moradores da localidade contaram que os animais, a maioria cães, se assustaram ao avistarem o objeto. Muita gente afirmou que também desconfiou da aproximação de um avião, mas as manobras realizadas pelo objeto não são compatíveis com a movimentação de uma aeronave de pequeno porte. O clima na ilha é de pavor e apreensão. Crendices populares tomam conta e não se vê quase ninguém nas ruas. Estamos averiguando a informação que dá conta de um jovem rapaz abduzido na região metropolitana do Recife. Mais informações em breve.

fonte: DIÁRIO DE PERNAMBUCO